quinta-feira, 12 de junho de 2008

Global?


Dando uma olhada nos meus posts eu percebi que só comentei novelas globais. E isso se justifica já que eu só assisto as novelas da Rede Globo. E não é porque eu penso que só a Globo sabe fazer novelas. Não é isso. Mas é impraticável, pelo menos para mim, assistir as novelas de mutantes da Record ou as cansativas produções mexicanas importadas pelo SBT. Não tenho paciência.

Já tentei várias vezes assistir Caminhos do Coração – Mutantes, não consegui. E confesso que já gostei de produções da Record como A Escrava Isaura e Prova de Amor. Fui telespectadora assídua das tramas. Só que já comecei a fraquejar com Prova de Amor. A novela simplesmente não acabava. E não acabava.

No SBT, só vi Chiquititas quando eu era bem pequena. Depois disso, não conseguir ver nada mais na emissora do começo ao fim. As tramas mexicanas, não muito diferentes das brasileiras, salvo exceções, são muito repetitivas.

Sinto que as novelas estão ficando mais recorrentes com o passar do tempo. E temo que isso piore com o passar dos anos. O que será uma pena. Ainda confio que ocorrerá uma mudança e aparecerá um autor desconhecido para revolucionar a história da teledramaturgia no século XXI. Um sonho, eu sei. Mas eu espero... e espero... e espero mesmo.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Flashes


O sucesso de uma novela se deve, em grande parte, ao elenco escolhido para representar os personagens da trama. Com o passar dos capítulos, muitos atores acabam ganhando destaque com a sua atuação. E um papel que seria bem pequeno cresce e começa a chamar mais atenção, em muitos casos, do que os protagonistas da história.

A Rakelli de Beleza Pura, novela exibida às 19h pela Rede Globo, é um exemplo desses casos. No início, ela parecia apenas uma menina burra e antipática. Agora, a esbaforida manicure do Belezoca conquistou os telespectadores da novela. A moça sonha em ser dançarina do Caldeirão do Huck e apronta muitas peripécias por onde quer que ela passe.

Isis Valverde, que deu vida a Ana do Véu em Sinhá Moça, é a responsável por tamanho sucesso. A interpretação da jovem atriz está perfeita. Não que a personagem deixou de ser chata ou muito aluada, mas a leveza com que a atriz tem conduzido o seu personagem disfarça e dá um tom muito engraçado para quem acompanha a saga de Rakelli.

A composição da personagem é bastante exagerada. A menina que usa roupas descoladas e esmaltes chamativos tem um choro horrivelmente desafinado, faz comentários absurdos, é extremamente exagerada em todos os aspectos, mas ao mesmo tempo muito carismática. Complicado assim mesmo. Ou você gosta da moça ou a odeia. Tudo ao extremo. Bem a cara dela.

Confira, no link abaixo, um vídeo com uma das aventuras da futura coleguinha de palco do Huck.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Início, meio e fim

Foto: Getty Images


Toda trama tem seus momentos marcantes. E um bom telespectador de novelas não perde os primeiros capítulos, o meio da trama (onde começam a ser resolvidos alguns conflitos) e o último capítulo (é óbvio). Mas tudo isso poderia ser trocado por uma espiada no capítulo de estréia, assistir com atenção pelo menos um capítulo por mês, não perder a última semana, e isso inclui o último capítulo. Assim, você não perde muita coisa ao longo dos seis ou oito meses de exibição de uma telenovela.

Com o passar dos anos, as histórias se tornam cada vez mais repetitivas e sem graça. Não despertam mais aquela curiosidade no público. Grande prova disso é a constante queda de audiência das produções da teledramaturgia brasileira. Hoje, 2, foi ao ar o primeiro capítulo da nova novela das oito, A Favorita, a novata teve uma média de 35 pontos de Ibope em São Paulo. O primeiro capítulo da antecessora Duas Caras marcou 40 pontos e foi considerado um fiasco.

Esse fato está se consolidando com as novelas das oito, que começam nove. Os telespectadores estão sendo cativados aos poucos. O capítulo de estréia de Paraíso Tropical, um grande sucesso da televisão, só marcou 41 pontos. Sem falar que primeiro capítulo de novela é um saco. Muita gente, histórias chatas, passados nada interessantes. Com o desenrolar da história, é que as coisas vão se ajustando. Sinceramente, quem não viu o primeiro capítulo de A Favorita não perdeu muita coisa. Foi uma estréia nada empolgante. Espero que isso mude com o tempo. O que é bem possível, já que o elenco reúne grandes artistas como Cláudia Raia, Patrícia Pillar, Milton Gonçalves, Taís Araújo, Glória Menezes, Tarcísio Meira, e muitos outros.

Amo novelas, mas os primeiros capítulos e o último, geralmente, são dispensáveis, cansativos e chatos. Sempre assisto, e sempre me arrependo. É uma cruz que eu carrego. Agora, só resta esperar para ver se a nova das oito vai cair no gosto do brasileiro. Esse vai ser assunto para um próximo post. Antes disso, vamos falar de outra coisa que eu não sei ainda, mas em breve você saberá. Até lá!